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Diário Liberdade
Terça, 12 Julho 2016 15:26 Última modificação em Terça, 12 Julho 2016 16:18

Em Angola, 15+duas dão ultimato: “Devolvam os nossos bens ou vamos ao Palácio”

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País: Angola / Repressom e direitos humanos / Fonte: Central Angola 7311

Depois de todas as peripécias a que foram submetidos os activistas e os seus familiares com o encarceramento compulsivo e injustificado de jovens que cometeram o grave crime do pensamento dissonante, continuam estes sem ter acesso aos bens que foram apreendidos de forma igualmente abusiva (sem mandado competente) pelos SIC, a maior parte dos quais nunca chegaram a ser usados como matéria de prova no infâme processo que ficou conhecido como 15+2;

Depois de pessoas que nada tinham a ver com o processo verem igualmente confiscados os seus bens, bens que utilizam para trabalhar, para conquistar a sua fonte de rendimento, bens que nunca chegaram a ser arrolados como provas fosse do que fosse e que continuam até hoje sem ser devolvidos;

Depois de terem sido restituídos os pertences do activista Nuno Álvaro Dala após prolongada greve de fome, incluindo o computador que supostamente foi usado como matéria de prova;

Depois de, na passada quinta-feira, se terem deslocado à 14ª secção do TPL onde foram julgados, se depararem os activistas com a incompletude do material que foi confiscado das suas residências e receberem como resposta que “o que não está aqui o SIC não mandou”;

Decidiram estes remeter uma carta para as autoridades competentes para que estas ponham um fim definitivo a este baile indesejado com efeito imediato.

“Poderá convir que mais de 370 dias após o início desta embrulhada judicial estamos com pouca paciência para continuar a dançar a interminável valsa do “volte amanhã enquanto aguardamos as ordens superiores”. Solicitamos por isso, com todo o respeito que ainda nos sobra, que se digne a baixar uma ordem clara e definitiva a quem quer que seja que esteja a obstaculizar a aplicação cabal da lei.”, lê-se na carta endereçada ao Juiz-Presidente do Tribunal Supremo.

Estipulam para o efeito um prazo de dois dias após a entrega da carta e deixam o alerta que, caso o assunto não seja arrumado dentro desse prazo “vamos marchar até à Presidência da República pois, pelos vistos, José Eduardo é a única pessoa que tudo decide neste país.”

Abaixo a acusação de recepção da PGR e do TS.

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