O mais recente caso foi o do líder camponês Porfirio Jaramillo, de 68 anos. Integrante da organização Terra e Paz, que luta pela distribuição de terra e os direitos humanos, ele foi sequestrado em sua casa, no município de Turbo (norte do departamento de Antioquia), e assassinado poucas horas depois, na noite de 28 de janeiro.
Segundo o portal Notícias RCN, as autoridades suspeitam que o crime foi cometido pelo Clan del Golfo, uma organização criminosa narcoparamilitar. Jaramillo já vinha denunciando que sofria ameaças, sem que tivesse recebido proteção do governo.
Ele foi o nono líder social assassinado somente no mês de janeiro na Colômbia.
Em 1º de dezembro de 2016 foi aprovado o acordo definitivo para a paz no país, envolvendo o governo colombiano e as FARC-EP (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo).
Desde então as FARC-EP têm denunciado reiteradamente assassinatos cometidos contra camponeses e camponesas.
Ainda na segunda-feira, por meio de sua conta no Twitter, a organização denunciou a ameaça de paramilitares a comunidades em Ituango, também na região norte de Antioquia.