Entre outras razões para autorizar o procedimento estão que a mulher se encontre em situação de extrema pobreza e não conte com recursos suficiente para a manutenção do bebê, ou seja menor de idade.
Assim autoriza-se a prática em qualquer etapa de gestação para prevenir uma complicação presente ou futura para a vida da gestante se detectem-se malformações fetais.
O artigo 157 do regulamento, ainda em estudo no Legislativo, estabelece sanções para o aborto ilegal.
Em caso que pratique-se uma interrupção sem o expresso e livre consentimento da grávida ou de seu representante legal quando ela esteja impedida de manifestar sua vontade por qualquer causa, terá uma sanção de três a 10 anos de prisão, indica o documento.
De igual forma refere que o sistema nacional de saúde deverá prevenir a livre decisão, a saúde e a vida da mulher. Também não poderá negar a interrupção da gravidez nem sua atenção integral nos casos previstos alegando objeção de consciência e estará obrigado a manter o segredo profissional.
Atualmente o Código Penal de Bolívia aprova o aborto em caso de gravidez por delito de violação, rapto não seguido de casal, estupro ou incesto; e perigo para a vida ou a saúde da mãe.
O Parlamento antecipou que se fará um trabalho de socialização do projeto antes de sua aprovação.