«Eu quero agradecer o apoio que nos deu, que nos permite estar nesta sala agora», expressou o general António dos Santos França, quem chegou a Cuba em 1962 para se formar como agrônomo e conheceu o líder naquelas conversas com estudantes na Universidade de Havana.
«Fidel Castro mudou a história para melhor, marcou a história durante sua vida», acrescentou Santos França, que também é deputado.
«Com seu espírito internacionalista encheu de dignidade e tornou conhecidos no mundo aos cubanos», acrescentou durante um ato no Centro de Imprensa Aníbal de Melo, na presença da embaixadora cubana, Gisela García Rivera e de diplomatas credenciados no país.
«Foi uma visita muito empolgante e histórica», lembrou o embaixador de Angola na Argentina, Erminio Escórcio, que em 1977 era o diretor de Protocolo da chancelaria.
Integrante da comissão de segurança durante a visita do chefe de Estado, o general Roberto Leal Ramos Monteiro relembrou a complicação de fazer parte de sua proteção. «Fidel Castro queria apalpar tudo, ver tudo», assegurou.
«Foi tamanha alegria a chegada do chefe da Revolução Cubana, porque era um humanista por excelência», indicou Lucia Inglês, a secretária geral da Organização das Mulheres Angolanas, que naquela época era a secretária de comunicações da presidência.
«Graças aos cubanos conseguimos o que somos hoje. Já viajei a Cuba em dez ocasiões e também sou cubana», reafirmou Inglês.