"Depois de um mês de assédio, acosso, guerra suja contra nós e a Defensoria do Povo, fica evidente que o propósito não era manifestar com as garantias que estabelece a Constituição de 1999 mas atacar o Poder Cidadão para executar um golpe institucional contra a democracia", disse em sua conta no Twitter.
A Assembleia Nacional (AN) –órgão dirigido por maioria opositora – decidiu estabelecer três dias como prazo para que o Poder Cidadão considere a falta grave dos Magistrados do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), para começar um processo de remoção dos juízes do Poder Judiciário, apesar de que no dia 6 de abril uma reunião do Conselho Moral Republicano determinou que os magistrados não cometeram falta grave.
Desde que a oposição ganhou a maioria na AN, este Poder se dedica a minar a institucionalidade da República. Desde janeiro de 2016 o Parlamento dirige ataques ao Poder Executivo e não acata as sentenças do Máximo Tribunal do país, situação que levou ao desacato.
Como parte do plano golpista, este setor da oposição venezuelana dirige ataques contra a Defensoria do Povo, já que este é o órgão que preside o Conselho Moral Republicano, instância necessária para solicitar uma possível remoção dos Magistrados do TSJ.
Saab tem sido um promotor e defensor durante mais de 40 anos dos direitos humanos e durante a breve ditadura instaurada após o golpe de Estado de 2002, quando exercia como deputado da AN pelo estado de Anzoátegui, foi preso por aqueles que hoje promovem a violência.