"Isso é o que estivemos avaliando hoje de manhã. Vimos todos os ataques contra a infraestrutura, contra o Ministério da Alimentação, onde se concentram os alimentos nos centros de armazenamento", afirmou no Forte Tiuna, em Caracas.
O plano da direita incluiu ataques à sedes do Ministério da Agricultura Produtiva e Terras, gerando perdas que ultrapassam os US$400 milhões e assaltos a caminhões com fertilizantes e insumos agrícolas.
"O objetivo é gerar caos, angústia e fome no povo da Venezuela. Peço uma revisão dos atores políticos que convocam estes trancaços", disse.
Apesar do assédio, Padrino López ratificou que o governo e a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) não permitirão o caos no país.
O ministro da Defesa denunciou o "fenômeno dos infiltrados" nas manifestações opositoras, cujo objetivo é causar a morte de jovens com armas caseiras para culpar depois as forças de segurança.
"Querem dizer que a FANB assassinou mais de 40 jovens estudantes. Deixemos já o discurso mentiroso, a Força Armada, através da Guarda Nacional Bolivariana, que tem cooperado como constitucionalmente lhe corresponde, tem cooperado com a ordem interna, saiu às ruas com todos os padrões estandarizados pelas Nações Unidas", explicou.
Padrino López pediu que os venezuelanos repudiem a "atitude violenta e terrorista" promovida por dirigentes da oposição.
"Estamos preocupados profundamente que estas células, estes focos, tomem dimensões superiores produto do chamado de uns atores políticos, especificamente da oposição, que têm levado isso de maneira muito leviana", questionou.
O ministro exortou os dirigentes opositores a "assumir sua responsabilidade, todas as mortes, os assassinatos que aconteceram na Venezuela a propósito destes distúrbios".
Nesta quarta-feira entra em vigência a segunda fase do Plano Zamora em Táchira, após a intensificação dos atos violentos no estado, onde uma instalação militar foi atacada com bombas molotov.