A ação aconteceu depois que uma mãe pediu a intervenção das forças de segurança pelo desaparecimento de seu filho de quinze anos. As investigaçoes apontaram que o jovem estava em um centro de treinamento na praça Altamira.
O diretor do Sebin, Gustavo González López, explicou em sua conta no twitter que foram apreendidos no local tubos de silicone, granadas de gás lacrimogêneo, múltiples acessórios de proteção, bandeiras, roupas, coletes de proteção e escudos.
Uma reportagem do canal VTV mostrou o depoimento de um jovem que fazia parte do grupo. Ele contou que recebiam 60 mil bolívares para participar de cada marcha. O dinheiro era transferido entre aqueles que coordenavam o grupo, distribuiam drogas, álcool, pólvoras e balas.
O rapaz disse que tem o apoio de setores da oposição, através do deputado Miguel Pizarro. "Eles nos recrutam dizendo que vão nos dar comida, dinheiro, que vamos estar bem, e a gente vem pra cá e eles nos envolvem a mente, mas o que não sabem é que estão envolvendo nossa mente para prejudicar a Venezuela e nós não queremos isso", explicou.
Na apreensão realizada nesta quarta-feira foi detido um suposto responsável por sequestrar ônibus e depois queimá-los.