"Com a presença do Defensor do Povo, o doutor Tarek William Saab, entregamos um relatório detalhado das vítimas da violência opositora e mostramos a irresponsabilidade do agir de uma dirigência opositora em desconhecimento dos direitos do povo", afirmou a chanceler da República e integrante da comissão, Delcy Rodríguez.
Também participaram da reunião na Casa Amarela, em Caracas, o secretário-executivo da Comissão de Direitos Humanos, Larry Devoe, o coordenador Nacional do Mercosul, Héctor Constant e o deputado governista, Yul Jabour.
O relatório reúne os casos das vítimas do plano golpista de setores da oposição, que inclui a atuação de grupos vandálicos e terroristas, que deixou um saldo de 67 mortos e mais de 1.200 feridos desde abril deste ano.
"Condenamos os atrozes delitos de ódio que nosso país tem vivido com muito sofrimento, que um venezuelano seja assassinado pela cor da pele e especialmente por sua vinculação com uma idéia política, ideológica", disse Rodríguez.
A chanceler explicou que é necessário "que se faça justiça em cada um destes casos e que se faça um chamado à comunidade internacional para que de forma construtiva possa contribuir com a condenação da violência e a manifestação violenta que a oposição tomou como caminho".
Ela recordou que na Venezuela existem mecanismos políticos para o debate, além dos esforços que realiza o presidente da República, Nicolás Maduro, para promover o diálogo nacional, especialmente com os setores da oposição.
"Fazemos um chamado a esta dirigência que atue com responsabilidade, que deixe de mentir, que pare de mentir e principalmente que deixe de utilizar nossos jovens, nossas crianças neste plano perverso e macabro com o único objetivo de derrubar um governo constitucional", enfatizou.
A chanceler entregou para a comissão do Parlasul o Plano Nacional de Direitos Humanos 2016-2019, aprovado pelo presidente da República, Nicolás Maduro e que o Estado se guiará para proteger e garantir os direitos fundamentais da população e que contou com a contribuição de distintos setores sociais do país.
Mais cedo, a comissão do Parlasul se reuniu no Parlamento Legislativo com organizações ligadas à oposição e associações como o Comitê de Vítimas da Guarimba e a Associação de Vítimas do Golpe de Abril.