"Somos campeões mundiais em liberdades, democracia, participação, protagonismo, e eleições. Campeões mundiais, ninguém nos tira isso. Não há um país no mundo que chegue perto da Venezuela no exercício da liberdade e em número de eleições realizadas nestes, apenas, 18 anos desta menina que se chama Revolução Bolivariana", afirmou durante a cerimônia de reconhecimento dos funcionários da Força Armada Nacional Bolivariana (Fanb), principalmente da Guarda Nacional Bolivariana (GNB), que mantêm a ordem interna do país, durante ações violentas executadas por setores extremistas desde abril.
O presidente venezuelano recordou que nestes 18 anos foram realizadas no país um total de 20 eleições. Deste total, a Revolução triunfou em 18 oportunidades, enquanto "aceitou e reconheceu imediatamente duas derrotas".
"Em 18 anos de Revolução quebramos o recorde mundial. Houve mais eleições em 18 anos de Revolução, que todas as eleiçoes celebradas no século XX na Venezuela", destacou.
Em 2017 serão realizadas mais duas eleições: "A eleição de número 21: a Constituinte, e a de número 22: governadores", que já foram convocadas pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE)".
"Qual foi a reação da oposição? Negar participar da Constituinte", disse, destacando que a proposta do setor opositor ao país não pode ser a violência.
Imperialismo
Maduro afirmou que este plano violento é orquestrado pelo imperialismo norte-americano.
"A Venezuela está no objetivo central do imperialismo norte-americano e temos uma oposição totalmente apátrida, entreguista e subordinada como nunca antes nenhum grupo político, nenhum líder político da história do século XIX e do século XX se subordinou aos interesses, mandato e planos do imperialismo norte-americano", denunciou.
O chefe de Estado disse que nos anos 80 os grupos e dirigentes políticos que faziam aliança com a oligarquia não o faziam como a oposição venezuelana na atualidade.
"O imperialismo pôs os olhos no despertar da força, da consciência e do projeto bolivariano desde o próprio 4 de fevereiro de 1992, onde nesta mesma sala ao meio-dia conhecemos o rosto, a voz e o pensamento do gigante fundador da Revolução Bolivariana, nosso comandante Hugo Chávez", lembrou.