O Ministério de Relações Exteriores protestou energicamente e denuncia esta decisão infundada e inaceitável, bem como o pretexto utilizado para justificá-la ao afirmar-se que o Governo de Cuba não adotou todas as medidas adequadas para prevenir os ataques, enfatizou Rodríguez em coletiva de imprensa nesta capital.
A medida divulgada nesta terça-feira pelo governo dos Estados Unidos está relacionada com os incidentes de saúde reportados por membros do serviço exterior estadunidense em Havana, cujas causas ainda são desconhecidas.
O chefe da diplomacia cubana também fez um chamado a Washington a não continuar politizando o assunto que, em sua opinião, poderia provocar uma escalada indesejada e fazer retroceder as relações, entorpecidas depois dos anúncios do presidente Donald Trump, que em 16 de junho anunciou uma mudança de política para Cuba.
O chanceler cubano enfatizou que, até o momento, não existem evidências das causas e da origem dos problemas de saúde reportadas por diplomatas dos Estados Unidos e seus familiares.
Afirmou que Cuba cumpre com todo rigor e seriedade suas obrigações com a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961 em relação à proteção da integridade dos agentes diplomáticos e os locais da missão.
Neste sentido, enfatizou que o governo cubano jamais permitiu nem permitirá que o território cubano seja utilizado para qualquer ação contra servidores públicos diplomáticos credenciados nem seus familiares, sem exceção.
Também reafirmou a disposição a cooperar para obter esclarecimento sobre esta situação e considerou essencial a colaboração mais eficiente das autoridades dos Estados Unidos.