Gudiño reside em Weston, Miami, nos Estados Unidos, e financiava os grupos de sedição, ativados pela direita entre abril e julho deste ano.
Era o diretor da empresa Mangoré Sarl, que funcionava como intermediária entre a rede de corrupção do alto escalão da Citgo, desarticulada pelo Ministério Público venezuelano, e as agências financeiras Frontier Management Group LTD e Apollo Global Management LLC.
A empresa Mangoré Sarl "recebia os dólares, 40 e 50 milhões das duas empresas norte-americanas, e depois depositava na Suíça, e dali pagava as comissões a estes corruptos presos", afirmou o ministro em transmissão do canal VTV.
“Sempre termina ocorrendo que alguns que se dizem chavistas e que tem um discurso supostamente chavista se aliam com corruptos da direita, corruptos da oposição, e ambos compartilham o botim, ambos compartilham o roubo e depois fingem que não é com eles", disse.
O Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) prendeu, por esta manobra que atentou contra o patrimônio da República, seis executivos: o presidente da Citgo, José Ángel Pereira; o vice-presidente de Operações de Refinação, Tomeu Vadell; o vice-presidente de Vendas Geral da Refinaria Corpus Christi, Alirio Zambrano; o vice-presidente de Fornecimento e Comercialização, Jorge Toledo; o vice-presidente de Relações Estratégicas com Acionistas e Governo, Gustavo Cárdenas; e o vice-presidente de Serviços Compartilhados, José Luis Zambrano.
O presidente da República, Nicolás Maduro, disse que a embaixada dos Estados Unidos em Caracas exigiu a liberdade de cinco dos seis detidos por serem supostamente cidadãos desse país. Mas o chefe de Estado afirmou que, segundo as investigações, todos nasceram na Venezuela.
"Eu falei com o procurador-geral da República e esta gente é nascida na Venezuela, são venezuelanos e vão ser julgados" nos tribunais venezuelanos, acresentou.