Durante uma expressiva manifestação neste sábado na avenida Blanco Galindo da cidade de Cochabamba, os movimentos sociais, indígenas e camponeses; bem como professores e mineiros deram SIM à candidatura de Evo para as eleições de outubro de 2019.
O secretário executivo da Confederação Sindical Única de Trabalhadores Camponeses da Bolívia, Jacinto Herrera, disse: 'Irmão presidente, aqui está seu povo que diz 'sim, tem que continuar''.
Por sua vez, o responsável da Federação de Cooperativas Mineiras da Bolívia, David Torrejón, assinalou que o povo quer Evo no comando do país para que siga com seu trabalho em benefício de todos os setores sociais, em particular os mais despossuídos.
'Aqui é necessário que o presidente continue por todos os pobres, porque os pobres precisamos que a Bolívia mude em benefício de todos. Essa é a realidade, isso é o queremos', sustentou. Ao intervir no ato, o secretário executivo da Confederação Sindical de Trabalhadores Mineiros da Bolívia, Orlando Gutiérrez, expressou: 'O povo está dizendo 'irmão Evo, não pode descansar'. Este processo deve continuar pelo bem dos bolivianos'.
O vice-ministro de Coordenação com Movimentos Sociais, Alfredo Rada, afirmou que os bolivianos se fizeram escutar e determinaram quem os representará nas próximas eleições gerais presidenciais.
Evo, por sua vez, assegurou que graças à sentença do Tribunal Constitucional Plurinacional, que aprovou a fins de novembro o recurso abstrato para uma nova candidatura de autoridades nacionais, o Movimento Ao Socialismo está autorizado para apresentar à presidência no período constitucional 2020-2025.
'Missão cumprida, estamos reabilitados para 2025, isso não está em debate', assegurou o mandatário.