"O Conselho de Direitos Humanos ONU aprova resolução apresentada pela Venezuela -Presidência Mnoal-, condenando as medidas coercitivas unilaterais (sanções). Vejam a votação. São notáveis as pretensões arrogantes de dominação dos EUA e seus aliados. Triunfo do multilateralismo e da paz", escreveu Arreaza em sua conta no Twitter.
Consejo de DDHH #ONU aprueba resolución presentada por Venezuela -Presidencia #MNOAL , condenando las medias coercitivas unilaterales (sanciones). Vean la votación. Son notables las pretensiones arrogantes de dominación de EEUU y sus aliados. Triunfo del multilateralismo y la Paz pic.twitter.com/djKcNAsMND
— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) 23 de março de 2018
Na rede social, o ministro das Relações Exteriores divulgou o conteúdo da resolução, que apresentou no 37º período de sessões do Conselho de Direitos Humanos da ONU, realizado entre os dias 26 de fevereiro e 23 de março, ocasião em que denunciou o efeito negativo das ações de intervenção promovidas pelo governo estadunidense e países europeus aliados contra a Venezuela.
Durante seu discurso, em 26 de fevereiro, na 37ª Reunião do Segmento de Alto Nível do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, Arreaza explicou que no ano passado representantes da Casa Branca realizaram 735 pronunciamentos ou comunicados contra o país e neste ano já são 105 declarações.
Também recordou as declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, em 2017, que ameaçou a Venezuela com uma intervenção militar; além das sanções impostas para prejudicar a economia e a qualidade de vida do povo e o financiamento aos ataques violentos da oposição venezuelana durante quatro meses. Mencionou ainda o chamado do então secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, à Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) para derrubar o governo do presidente Nicolás Maduro.
"Queremos advertir aqui, no Conselho de Direitos Humanos, o perigoso cenário que pretendem gerar o governo dos Estados Unidos e seus aliados, a partir das sanções econômicas que fazem dano ao povo venezuelano, da pressão, extorsão política e financeira que exerce Washington sobre governos da Europa e da região latino-americana e caribenha, e a partir de uma feroz guerra psicológica e midiática muito bem planejada e financiada, em que se pretende fazer acreditar ao mundo que na Venezuela existe uma crise humanitária. Velho truque unilateralista", destacou Arreaza em Genebra.