O secretário da Fecode, Rafael Cuello, disse que durante os últimos governos se tornou habitual que os trabalhadores façam greve para exigir seus direitos e, depois de estabelecer acordo sobre os benefícios, voltar à paralisação para que se cumpra o acordado.
Cuello afirmou que os docentes conversaram em várias oportunidades com a ministra de Educação, Yaneth Giha, para analisar os motivos dos cortes nos últimos anos dos recursos para a educação pública, mas os encontros foram estéreis.
O acordo depois da greve de 37 dias do ano passado não foi cumprido pelo governo nacional, denunciam os educadores que exigem melhoras trabalhistas quanto a financiamento, saúde e alimentação escolar.
Osprofessores se queixam também da falta de condições para a implementação da Jornada Única. Não se cumpriu o prometido quanto a infraestrutura e alimentação escolar, disseram.
Além disso, em várias regiões do país, os educadores não receberam os pagamentos por aumentos salariais, pensões, demissões e prima.
'O único que nos corresponde como organizações sindicais é nos mobilizar, lutar e nos solidarizar como grêmio, porque este será um ano em que decisões terão que ser tomadas', disse Aurelio Zuluaga, dirigente do magistério na Colômbia.
De acordo com a Fecode, esperam-se mobilizações e marchas de professores colombianos nas principais cidades do país, incluindo na capital, Bogotá.