A rede de notícias Telesur exibiu dias atrás uma reportagem especial (legendada em português, no vídeo acima) que revela a trama da CIA dentro do país sul-americano.
É uma intrincada rede de colaboradores, que tem na cebeça a equatoriana residente em Miami Karen Hollihan, funcionária do InterAmerican Institute for Democracy, uma organização estadunidense que se encarrega de estruturar, coordenar e financiar uma rede de informantes da CIA no Equador.
O International Republican Institute (IRI), ligado ao Partido Republicano; o National Democratic Institute (NDI), ligado ao Partido Democrata; a United States Agency for International Development (USAID), organização pertencente ao Departamento de Estado e que, portanto, recebe verba do Governo dos EUA; e o National Endowment for Democracy (NED), cujos fundos vêm do Congresso dos EUA, são os principais financiadores dessa rede.
O NED destina 30 milhões de dólares por ano para partidos políticos, sindicatos, movimentos dissidentes e meios de comunicação equatorianos.
Entre os receptores de fundos estão alguns dos veículos de comunicação mais críticos ao Governo de Rafael Correa. Fundamedios, uma empresa de comunicação que atua como órgão de propaganda da oposição, distribui as verbas para diversos veículos de mídia.
Também recebe dinheiro o movimento Participación Ciudadana, que tem uma estreita relação com grupos opositores.
A tática é clara: qualquer projeto do Governo deve ser repudiado, com protestos de rua organizados por essas entidades e grande repercussão pela imprensa de vozes contrárias ao Governo.