Sempre teve profunda significação para todos os cubanos a data memorável em que morreu, junto a seu jovem ajudante, o mais ilustre de nossos soldados, Antonio Maceo.
Ao escolher esta data para dar sepultura aos restos de nossos heróicos combatentes internacionalistas caídos em diversas partes do mundo, fundamentalmente na África, de onde vieram os antepassados de Maceo e uma parte substancial de nosso sangue, o dia 7 de dezembro vai se converter em dia de recordação para todos os cubanos que deram sua vida não só em defesa de sua Pátria, mas também da humanidade. Deste modo, o patriotismo e o internacionalismo, dois dos mais belos valores que tem sido capaz de criar o homem, vão se unir para sempre na história de Cuba.
Há acontecimentos históricos que nada ou ninguém poderá apagar. Há exemplos revolucionários que os melhores homens e mulheres das futuras gerações, dentro e fora de nossa Pátria, não poderão esquecer.
Os comunistas cubanos e os milhões de combatentes revolucionários que integram as fileiras de nosso heróico e combativo povo, saberemos cumprir o papel que nos atribua a história, não só como primeiro Estado socialista no hemisfério ocidental, mas também como defensores inclaudicáveis na primeira linha da nobre causa dos humildes e explorados deste mundo.
Nunca temos aspirado a que nos entreguem a custódia das gloriosas bandeiras e os princípios que o movimento revolucionário soube defender ao longo de sua heróica e bela história, mas se o destino nos atribuísse o papel de ficar um dia entre os últimos defensores do socialismo, em um mundo onde o império ianque conseguisse encarnar os sonhos de Hitler de dominar o mundo, saberíamos defender até a última gota de sangue este baluarte.
Estes homens e mulheres aos que hoje damos honrosa sepultura na cálida terra que os viu nascer, morreram pelos mais sagrados valores de nossa história e de nossa Revolução (...) Saberemos ser capazes de seguir seu exemplo!