Por Aurelio Fernandes[1]
Aqueles que esperam ver uma revolução social ‘pura’ nunca viverão para vê-la. Essas pessoas prestam um fraco serviço à revolução ao não compreender o que é uma revolução”. Lenin
"Constituinte ou nada" foi o grito de guerra do povo revolucionário durante a mobilização realizada nesta terça-feira pelas Comunas e Movimentos Sociais, da Praça Morelos até o Palácio de Miraflores, em apoio à Assembleia Nacional Constituinte (ANC), convocada pelo presidente Nicolás Maduro.
[Alejandro Acosta] Recentemente, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou o estado de exceção e emergência econômica com o objetivo, oficial, de enfrentar, o aumento das pressões golpistas e a “guerra econômica” no país. Desta maneira, a convocatória do “referendo revogatório” do presidente Maduro, ficará engavetada, pelo menos durante os próximos 60 dias, apesar da direita ter reunido oito vezes mais assinaturas que as exigidas pela legislação eleitoral. Um dos truques envolvidos consiste em “empurrar com a barriga” a decisão do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) para o mês de janeiro. A partir desse momento, Maduro poderá ser “revogado”, mas sem a convocatória a novas eleições e, simplesmente, com o vice assumindo.
[Elaine Tavares] Durante três dias, intelectuais do Brasil, Argentina, Colômbia e Equador discutiram a realidade latino-americana, que passa por uma nova onda conservadora. A conjuntura brasileira acabou sendo o foco das atenções em função do “golpe blando” que está em curso, mas, como sempre acontece nas jornadas, os debatedores sempre vão além das aparências e discutem em profundidade o próprio sistema capitalista que é, em última instância, o gerador das crises e dos conflitos.
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