[Rute Pina] "Aqueles que levantarem a voz para esse Estado policial e fascista que se instalou no nosso país estarão sujeitos a esse tipo de consequências", disse o advogado popular Marino D'Icarahy após a decisão que condenou jovens por protestarem contra Copa do Mundo realizada em 2014.
[Tiago Pereira] Evento promovido pelas organizações de direitos humanos Conectas e Artigo 19, realizado na Defensoria Pública de São Paulo nesta quinta-feira (19), debateu a crescente onda autoritária que combate manifestações e protestos de rua com o uso excessivo da força e de instrumentos jurídicos para impedir a luta legítima por direitos.
[Rafael Silva] Já não era sem tempo: o brasileiro finalmente quer fazer política! Entretanto, por mais virtuoso e desejável que seja este passo, isso não quer dizer que a pura intenção de ser um autêntico cidadão da “pólis” seja imediatamente acompanhada de boa performance. O empuxo do longevo vício da despolitização é forte e faz tropeçar no movimento para além de si por muito tempo ainda, quiçá até o final, diriam os mais realistas. E isso porque não existe o ideal estado político puro. A política ela mesma outra coisa não é senão a ininterrupta ação humana de se afastar do despotismo, sua figura anterior e justificadora, de modo que só se faz política porque, parafraseando Marx no Manifesto Comunista, o espectro do despotismo sempre rondará a humanidade. E omomentum brasilis apenas relembra-nos disso.
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