O salário mínimo vai aumentar dos atuais R$ 880,00 para R$ 937,00 a partir de 1º de janeiro. O governo autorizou uma elevação de 6,74%, estimativa do Ministério da Fazenda para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do IBGE.
Esse aumento segundo um dos menores índices de inflação existentes é o previsto na lei promulgada por Lula que instituiu o aumento do mínimo somado à variação do PIB de dois anos antes. Como 2015 foi registrada recessão o índice fica em zero, o mesmo acontecerá em 2018 pois 2016 também registrou recessão, isso se a regra for mantida.
Em 2015, o País registrou uma queda de 3,77% na atividade econômica, de acordo com o IBGE.
O novo valor do salário mínimo ainda o torna muito distante do valor necessário para cobrir o que está previsto na constituição. O salário mínimo deveria cobrir as necessidades de uma família de 4 pessoas no que tange a moradia, saúde, educação, vestimenta e lazer. O DIEESE calcula que o valor necessário para essas necessidade seria de R$ 3940,41 no mês de novembro, quatro vezes mais do que o valor que entrará em vigor ano que vem.
A discrepância entre o salário recebido (com a amplíssima maioria recebendo o mínimo) e o salário mínimo necessário aumenta crescentemente em meio a aumento do desemprego e até mesmo atraso e parcelamento de salários, como acontece em estados em crise, como é o caso do Rio Grande do Sul Rio de Janeiro.
Com informações do DIEESE e da Agência Estado