O governo golpista Temer está enfraquecido e as reformas propostas por este, estão de certa forma paralisadas, aguarda-se uma melhor definição política. A nova greve geral tem o poder, como preparação para uma greve geral permanente contra o conjunto da burguesia golpista, enfraquecerá sobremaneira, os golpistas, não só o governo, que está sendo derrubado pela ala direita, mas a burguesia golpista de conjunto.
No dia 30 a classe operaria dará um passo importante para derrotar o golpe de Estado. O presidente da CUT, Wagner Freitas afirmou que: “Nós temos capacidade de enfrentamento e luta. Fizemos uma greve dia 28 de abril e vamos fazer uma maior ainda no próximo dia 30. É greve geral para não permitir que acabem com nossos direitos”.
A greve geral como instrumento de luta da classe operária contra a burguesia, ganha, nas condições da situação política nacional, um eixo eminentemente político. Na medida em que a classe operária, o movimento popular, o movimento camponês organizados, enfrentam, por meio de greve, as chamadas reformas, estão se chocando com a burguesia golpista de conjunto, que é quem patrocina as reformas.
O problema do poder é, por conseguinte, subjacente. Enfrentar as reformas é enfrentar governo da burguesia golpista, seja ele o Temer outro, eleito indiretamente ou até mesmo diretamente.
Nesse dia 30 junho parar o país contra golpe, os golpistas e suas reformas. Derrotar o golpe e restabelecer, o mandato da presidenta legítima, eleita pelo voto popular.