A ofensiva da direita e do imperialismo demonstra a necessidade da classe trabalhadora e de suas organizações de luta reagirem contra esses ataques. Essa reação passa necessariamente pela organização de uma nova greve geral no segundo semestre, seguindo o exemplo das duas últimas paralisações do dia 28 de abril e do dia 30 de maio. Dessa vez, no entanto, é preciso que o movimento tenha uma maior radicalização diante da gravidade dos ataques da direita, vale lembrar que está na mira dos golpistas o fim da aposentadoria de milhões de trabalhadores, por meio da proposta de reforma da previdência. Nesse sentido, a nova greve geral deve ser agora de dois dias e ter como eixo principal de luta a derrota do golpe de estado, a raiz de todos os ataques contra os trabalhadores.
Para que essa nova greve geral seja efetiva é necessário que a CUT, como ocorreu nas últimas paralisações, assuma a liderança do movimento e rompa com qualquer aliança com as centrais golpistas, como é o caso da Força Sindical comandada pelo Paulinho da Força, pau mandado dos golpistas.
Somente a mobilização da classe operária, por meio da greve geral, pode impor uma derrota a direita e a sua política de destruição das condições de vida no país.