A ocupação de São Bernardo é a segunda maior do movimento, cuja maior ação, no momento, é a de Guarulhos, onde quinze mil famílias ocupam um terreno há quatro meses.
O déficit habitacional em São Bernardo é de 92 mil famílias, e o terreno de São Bernardo está abandonado há quarenta anos. Uma decisão judicial impôs a desocupação, mas nenhum ocupante se retirou.
imagemO caso de São Bernardo mostra que é cada vez mais urgente ampla mobilização popular para garantir que o uso do solo urbano seja devotado prioritariamente à solução do problema da moradia para os trabalhadores de baixa renda. É preciso envolver o conjunto dos movimentos sociais na luta em favor de programas públicos voltados à construção de habitações sob controle popular e não sob a lógica da especulação imobiliária, que dita o padrão e os rumos do crescimento das cidades em favor das grandes construtoras privadas.