Um manifesto difundido através das redes sociais por diferentes coletivos, como a Assembleia de Moradores e Moradoras do Porto, reclama o direito a conduzir coletivamente os espaços em que habitam, primando o direito a umha vivenda digna e ao abrigo da identidade e vida dos bairros e territórios frente à especulaçom imobiliária e às subidas do preço de aluguer.
47 coletivos anunciam um mês de luita pola habitaçom, para “discutir, denunciar, questionar e desafiar o modelo de desenvolvimento capitalista” que transforma a cidade “num gigantesco negócio” excluindo os habitantes e subordinando o espaço urbano às leis de mercado.
Na Galiza, nomeadamente Compostela ou diferentes vilas de costeiras como Portonovo e Pontedeume, mas também grandes urbes e centros urbanos do País, estám a viver processos similares de gentrificaçom a substituir o pequeno comércio tradicional e a gerar novas rendas para firmas especulativas que expulsam a vizinhança e desvalorizam os bairros e vilas.
Parece de interesse observar detidamente os processos de luita e análise noutros países, para recolher experiências no caminho cara combater umha realidade que se enxerga como tortuosa para a qualidade de vida das galegas e galegos.