Desde o início do golpe de Estado a direita tem se manifestado nas ruas, mesmo que em menor número que os atos da esquerda, mas sempre com muita virulência e agressividade. Fatos que instigaram grupos abertamente fascistas a atacar covardemente militantes e sedes de partidos e organizações da esquerda.
A situação chegou a tal ponto que a caravana de Lula pelo Brasil foi alvejada por pelo menos três disparos vindos dos direitistas daquela região, nesta terça-feira (27), em um verdadeiro atentado contra Lula e contra toda a esquerda.
E agora, mostrando que querem ir para a ofensiva, a direita marca um ato no dia 3 de abril para afrontar a esquerda e o povo que está na luta contra o golpe. Um ato marcado para defender o Poder Judiciário golpista, a Polícia Militar assassina, o golpe militar e outras instituições golpistas. Este ato não pode acontecer.
As ruas nunca foram da direita; esse setor se esconde dentro do estado burguês, não tem nada para reivindicar nas ruas, nunca teve. Tudo que aconteceu até aqui, nas ruas, feito pelo direita, foi uma farsa comprada pelo imperialismo e incentivada pela imprensa burguesa.
Dessa forma está colocado para o movimento de luta contra o golpe, para o movimento operário, reagir contra os ataques da direita fascista e tomar as ruas com as bandeiras de luta da população explorada, contra o golpe de Estado, contra a intervenção militar, contra a prisão de Lula.