Santrich, que se encontra em grave estado de saúde, completava 17 dias de greve de fome em protesto à sua prisão e à ordem de extradição.
Alguns meios de comunicação afirmam que ele foi trasladado, contra sua vontade, da prisão La Picota até o hospital, pois se mantinha firme na greve de fome.
Há pouco mais de uma semana, Santrich havia enviado uma emotiva carta através da qual se despedia de seus entes queridos e pedia a seus companheiros que se mantivessem firmes na luta em defesa da igualdade para os mais necessitados.
Em 16 de abril, o procurador geral Néstor Humberto Martínez tornou legal a captura, com o propósito de promover a extradição do ex-dirigente das Farc, Jesús Santrich, uma semana depois de sua captura, por falsos nexos com grupos narcotraficantes.
De imediato, as vozes de protesto não se fizeram esperar: personalidades da política e simpatizantes deste grupo político rechaçaram a medida, argumentando que se trata de “um show midiático”, nos marcos de um processo totalmente injusto.
A poucos dias de haver sido capturado, Santrich iniciou uma greve de fome, como forma de protesto contra a ameaça de ser extraditado.