Os camponeses e camponesas montaram suas barracas de lona preta depois de caminharem por mais de 80 km, atravessando cinco cidades no estado.
Os Sem Terra participaram do ato unificado em homenagem ao dia do trabalhador que aconteceu nesse 1º de maio também na orla de Maceió.
Para José Roberto, da direção nacional do MST, o próximo 1º de maio deve mostrou nas ruas a força e a organização da classe trabalhadora.
“Vivemos um momento histórico no Brasil, onde a nossa democracia está em risco e, com ela, todos os direitos conquistados pela classe trabalhadora”, destacou. “Precisamos fazer com que o primeiro de maio seja a expressão da nossa capacidade de luta e resistência nas ruas”.
“As ruas de todo o país devem ser ocupadas para dizer não ao golpe, sim a democracia e muito mais direitos para a classe trabalhadora”, afirmou o dirigente.
Marcha em Defesa da Reforma Agrária
Os Sem Terra já marcharam mais de 80 km dialogando com a sociedade sobre a necessidade e importância da Reforma Agrária, além de denunciar o golpe que coloca em risco a democracia brasileira.
Em Maceió, realizaram uma série de atividades na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em conjunto com a comunidade acadêmica e, na última sexta-feira (29), montaram acampamento na sede da Eletrobrás, no bairro do Farol, onde levaram as reivindicações das áreas de assentamento e acampamento de todo o estado que apresentam demandas de energia elétrica, desde o acesso até o melhoramento e manutenção das redes de eletricidade.