Federação Sindical Mundial diz não à criminalização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
A Federação Sindical Mundial, representando 92 milhões de trabalhadores e trabalhadoras que estão vivendo e lutando em 126 países do mundo, se solidariza com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Desde sua fundação, a FSM sempre esteve ao lado dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais, onde quer que estivessem, apoiando suas lutas pela terra.
Acreditamos que a luta do MST é também uma tarefa de todo o movimento sindical. Além disso, condenamos energeticamente a repressão do Estado brasileiro que invadiu a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), um espaço que pertence ao MST em Guararema, São Paulo, em 4 de novembro; 2 pessoas ficaram feridas.
É claro que estamos vivendo num período de criminalização dos movimentos sociais e de perseguição contra cada um que conteste o sistema patrimonial brasileiro.
É por esta razão que se suscita a questão de legitimidade de cada organização que não se submete. Por nossa parte, assinalamos, mais uma vez, que a terra é para quem a trabalha.
Continuaremos firmemente a apoiar as iniciativas de nossos filiados e amigos no Brasil.
Viva a solidariedade internacionalista!
Atenas, 8 de novembro de 2016
Secretariado da Federação Sindical Mundial
DECLARAÇÃO DE SOLIDARIEDADE
A Federação Geral dos Sindicatos Independentes da Palestina (GFIU) denuncia, veementemente, a opressão e a agressão contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e outros movimentos sociais no Brasil ocorridas na sexta-feira, 4 de novembro de 2016.
Estendemos nosso apoio e solidariedade ao MST e aos movimentos sociais no Brasil em sua implacável luta pela justiça social para seus povos e os camponeses sem terra e os oprimidos, em sua luta contra os interesses dos agronegócios.
Essa opressão ocorre no contexto das políticas econômicas e sociais globais contra os interesses dos pobres em todo o mundo e em todos os continentes, o que exige maior solidariedade organizada, cooperação e unidade entre as liberdades e os ativistas de justiça social em todo o mundo .
A GFIU exige o fim imediato da opressão e da violência contra o MST e os ativistas de movimentos sociais. Estende, especialmente, a sua solidariedade aos ativistas e ao povo de Dom Tomás Balduíno e Herdeiros da Luta pela Terra e da Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), na cidade de Guararema.
Juntos, podemos tornar o mundo um lugar melhor para todos os povos.
A Federação Geral de Uniões Independentes (GFIU)
Ramallah - Palestina
Do Portal Vermelho