[Rafael Silva; Laboratório Filosófico] Na esteira da polêmica sobre “apropriação cultural” gerada pelo “Caso do Turbante de Curitiba”, qual seja: se uma pessoa “branca” pode ou não usar vestimentas típicas da cultura negra/africana; uma afirmação de ímpeto “politicamente correto” ecoou nas redes sociais: “Não existe raça. Por isso, não existe apropriação cultural”. A frase que pretendia encerrar a discussão, no entanto, levanta importantes questões. Uma delas: se não existe raça (ou qualquer quer nome que a valha) o que dizer de diferenças humanas geneticamente determinadas? Outra: se existisse raça, então existiria “apropriação cultural”? A terceira, decorrente dessa última: por que as culturas, produtos humanos par excellence, seriam inapropriáveis?
Por Alex Agra
A discussão acerca da apropriação cultural é cada vez mais forte em todos os espaços. Tanto na academia, quanto nas redes sociais, o tema é espinhoso porque muitas vezes é tratado com um viés subjetivista, idealista e anticientífico. A proposta desse artigo então é debater o tema da apropriação cultural sob outra perspectiva.
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