[Rachel Johnson, Tradução do Coletivo Vila Vudu] No frenesi das avaliações pós-eleitorais quanto ao futuro do movimento progressista, uma preocupação emergiu, que gerou mais discussão que as outras: a Esquerda nos EUA deve focar-se primeiro na classe, ou primeiro na raça? Uma mudança na direção do populismo econômico faria reverter – ou no mínimo, estagnar – os avanços obtidos pelas mulheres, pelos povos de pele escura e por outros grupos marginalizados?
Por: Morghana Benevenuto, de Porto Alegre
Estamos no Novembro Negro, o mês em que paramos para refletir mais profundamente sobre as questões raciais e a situação do povo negro no Brasil
[André Antunes] A cada 23 minutos um jovem negro é morto no Brasil. Movimentos de vários estados do país se articulam para denunciar o que classificam como um genocídio da população negra.
Descobrir-se negro(a) é uma das melhores coisas da vida. Historicamente, a população negra brasileira foi forçada desde o processo de colonização a renegar a sua cultura, seus traços físicos e sua religião. Os seres humanos que aqui desembarcaram, como escravos, como mercadoria, no processo de desumanização, de coisificação, passaram por um árduo processo de aculturação forçada, e o primeiro passo veio com a aceitação a religião do conquistador europeu.
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