Por Rodrigo Barradas
Terça-feira (20). Indo num banco, vi um cara na orla da cidade de Olinda, Brasil, com as mãos na cabeça. A polícia o estava revistando. Revistando suas coisas: uma sacola plástica, dessas de supermercado. O cara, óbvio, aparentava ser bem pobre. Era negro. Os policiais, com uma farda dessas da Polícia Militar de praia, "cujo o corte relaxado, minimalista, aliado à cor da paz, produz mensagem de limpeza e simplicidade cujo papel pode ser lido como contraste ao clima de violência nas ruas"... Er... e fazia uma casadinha com aqueles veículos engraçados de seguranças de shopping center.
“A luta pelo direito à cidade: uma bandeira exógena ao marxismo?”, artigo de Raphael Martins de Martins (Mestre em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ), apresentado no VIII Colóquio Internacional Marx e Engels, no Grupo de Trabalho 05 – Relações de classe e lutas sociais no capitalismo contemporâneo.
O desejo de alcançar a verdade, seja sobre o cosmos, seja sobre si mesmo, levou o homem a criar os mitos, isto é, relatos fantásticos protagonizados por seres que encarnam as forças da natureza e os aspectos gerais da condição humana. Foi preciso milhares de anos para que a mitologia perdesse seu posto de locus da verdade e fosse irreversivelmente substituída pela ciência que, com precisão matemática, acredita-se dizer o que e como as coisas são. Agora, seria um absurdo perguntar se a ciência, em vez de efetivamente tocar a verdade, não estaria apenas inventando as ficções mais efetivas da história da humanidade?
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