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Diário Liberdade
Sábado, 22 Julho 2017 13:58 Última modificação em Quarta, 26 Julho 2017 21:59

Ourense vai dedicar praça a Assunçom Gonçalves, vítima da violência machista

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País: Galiza / Mulher e LGBT, Institucional / Fonte: Diário Liberdade

A praça 1000 converter-se-á na praça Assunçom Gonçálves, vítima mortal do patriarcado em 1891, graças a umha moçom promovida por Ourense en Común.

O Centro de Informaçom Municipal às Mulheres (CIMM) e a Vereadoria de Cultura ourensana trabalham conjuntamente estes dias para renomear espaços impessoais da cidade (praça 100, praça 200, 500 ou 1000), em base a umha moçom promovida polas e polos cidadanistas de Ourense en Común, de forma a dispor de mais nomes de mulheres relevantes nas ruas.

O primeiro nome conhecido para essas ruas é o de Assunçom Gonçalves (1871-1891), vizinha de Ourense e de profissom costureira, foi a primeira vítima (documentada como tal) de violência machista na cidade. Joam Gonçálves, vizinho de Reça e alegadamente ex-companheiro da Assunçom, disparou contra a jovem que contava apenas 20 anos durante os atos católicos da sexta de páscoa na Praça Maior. O atentado machista gerou grande impacto na altura. Atualmente, o corpo está no cemitério de Sam Francisco sob a inscriçom "Cuitada Assunçom! Sexta Santa de 91".

Do grupo político promotor explicam que tentárom "gerar um símbolo" para "lembrar cada dia a todas essas mulheres submetidas ao longo do tempo à violência patriarcal". Na sequência da moçom aprovada polo pleno, outros espaços públicos de Ourense virám a receber o nome de mulheres invisibilizadas.

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