A petiçom de 29 anos de cárcere por parte da procuradoria do Estado foi reduzida até 7 no acordo adotado antes de o julgamento começar na Audiência Nacional de Madrid. A setença pactuada condena o preso independentista galego a 3 anos por "pertença a bando armado", 3 anos por "posse de explosivos" e um ano e meio por "danos" (anteriormente era acusado de "estragos". Além disso, a sentença inclui umha sançom económica.
Nom sei inclui, mas já foi impingido, o duro castigo que para o acusado tenhem sido estes dous anos longos de prisom em regime de "dispersom", quer dizer, fora do seu país e afastado de familiares e amizades. Dezenas delas fôrom a Madrid para mostrar o apoio a Raul Agulheiro neste julgamento, lembrando o compromisso militante do jovem galego com o ativismo social em defesa do nosso povo e dos seus direitos. A defesa da língua, do desporto e da causa antirrepressiva caraterizárom sempre a militáncia de Raul Agulheiro.
A sua detençom por parte da Guarda Civil em 2014 foi seguida da acusaçom de ter participado numha açom armada contra a sede da cámara municipal de Baralha, cujo presidente tinha pouco tempo antes feito declaraçons de apoio à repressom franquista e ao assassinato de opositores políticos durante a ditadura.
A sentença nom será recorrida, portanto, o jovem independentista deverá continuar em prisom até poder aceder a regimes mais favoráveis que o permitam regressar à situaçom de liberdade. Até aí, entidades como Ceivar e Que voltem à casa! continuarám a dar-lhe apoio solidário como tem acontecido desde o momento da sua detençom, em 2014.
Por volta de meia dúzia de galegos e galegas estám presas por motivos políticos em relaçom com a sua atividade como independentistas.
Fotos: @Ceivar_OPAR.