'Lugo sem Mordaças' é a coordenadora de coletivos locais que leva meses divulgando e dando a conhecer o rascunho da chamada "Ordenança de Convivência e Segurança Cidadá", que PP e Ciudadanos querem aprovar brevemente.
Desde a passada primavera, os coletivos que integram a plataforma venhem informando sobre os conteúdos restritivos dos direitos e liberdades civis na cidade da muralha, convocando para esta quarta-feira umha mobilizaçom que foi avaliada como grande sucesso polas entidades convocantes.
Apelos à desobediência e a tombar a nova normativa acompanhárom a marcha em volta da muralha romana. Lembrou-se a série de multas previstas no novo texto normativo, que vam de 750 euros aos 3.000 euros, segundo o grau de "gravidade" de atividades como fazer música na rua, pedir esmola, dormir num banco público ou fazer "tumultos", assi como "proferir palavras grosseiras" (sic). Atividade política, como a recolha de assinaturas ou a colagem de cartazes serám consideradas "graves", mas há outras de tipo económico como a venda nom controlada ou a atividade dos arrumadores de carros que habitualmente cobram gorjetas dos usuários dos veículos.
A importante resposta popular pujo o governo local da direita à defensiva, acusando a plataforma de "mentir" e tentando arrefecer os ánimos frente às medidas de puro controlo policial previstas na normativa "mordaça", que lembram outras ordençanas similares aprovadas noutros concelhos galegos, a começar polo da capital, nas últimas duas décadas.
É previsível que a atividade popular continue, com o intuito de salvaguardar uns mínimos de intervençom pública com direitos e tentar evitar o controlo social extremo impulsionado polas forças mais reacionárias presentes nas instituiçons.