Xosé Humberto Baena era originário de Vigo e cursou estudos de Filosofia na USC onde foi detido e julgado por primeira vez quando participava nas greves de estudantes. Embora sair absolto, Umberto passou polos calabouços de Vigo, Compostela e A Corunha, e a partir de ai a polícia política franquista nom deixou de manter sobre ele um estrito controlo. Após cumprir o serviço militar em Madrid, Xosé voltou à cidade olívica onde continuou participando ativamente nas greves de trabalhadores e no ámbito solidário com os retaliados polo Regime. Estando perseguido polas forças repressoras, Baena fuge a Madrid onde seria detido o 22 de julho de 1975 acusado de matar a um polícia.
O Consejo de Ministros do 26 de Setembro confirma as penas de morte além dos numerosos protestos chegados incluso desde o Vaticano. Ao dia seguinte, Txiki foi assassinado em Barcelona, Otaegi em Burgos. Xosé Umberto Baena, José Luis Sánchez Bravo e Ramón García Sanz no Hoyo del Manzanares. Em Madrid destinárom-se três pelotons, cada um composto por dez guardias civís ou polícias, um sargento mais um tenente. Todos voluntários.
Assim, às 9:10h caia sobre terra o corpo de García Sanz, aos vinte minutos fazia o próprio o de Sánchez Bravo e momentos depois o galego Humberto Sánchez Baena. Em menos de umha hora os assassinatos já concluiram e ninguém, mais que os seus assassinos, puideram acudir até o lugar. Os corpos dos antifascistas fôrom devoltos dias depois às suas famílias.
Passado e presente
Quem ainda considere que os derradeiros anos de Franco fôrom umha “ditadura branda”, está num erro. Os quarenta anos que durou a sua pessoa no poder fôrom décadas de terror e de voraz repressom. Igualmente, tal e como mencionara Franco, “todo está atado y bien atado”, esta frase foi o preságio do que aconteceria posteriormente no Estado Espanhol.
Infinitas som as vozes que reclamam que se julguem os crimes cometidos polo franquismo e incluso países como Argentina fam petiçons expressas ao respeito. Pola contra, som grandes e nojentos os interesses de Espanha em ocultar a etapa na que se matou a milhares de pessoas e outras tantas que tivérom que exiliar-se ou fôrom perseguidas. O continuísmo do Regime franquista perpetuado nesta democracia farsa nom permitem julgar ante um tribunal de Justiça com maiúsculas a quem ordenárom todas estas masacres.
Do Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR querem aproveitar o dia de hoje para lembrar a todas/os as/os antifascistas que pagárom com a sua vida o seu amor pola liberdade. Do mesmo jeito, exigimos que todos os implicados nos crimes franquistas sejam obrigados a rendir contas ante tribunais e à populaçom e a nossa aposta pola rutura com o Regime continuísta.