[Peter Koenig, Tradução da Vila Vudu] Durante recente encontro em Caracas da Comissão Presidencial de Aconselhamento Econômico, em meados de junho de 2018, o presidente Maduro disse algo perturbador, mas também excepcionalmente intere
[Pepe Escobar, Tradução do Coletivo Vila Vudu] É possível que a história já tenha conhecido mais estranhos parceiros de cama geopolítica. Mas no mundo atual da OPEP-plus, as regras do jogo já são controladas de facto pela Arábia Saudita, usina de produção de petróleo da OPEP, em uníssono com a Rússia,non-OPEP.
[Tradução da Vila Vudu] Depois de Medvedev ter sido renomeado para o mesmo posto e com ele todo seu governo, apenas levemente recauchutado, a opinião pública na Rússia e em todo o mundo dividiu-se sobre se aí haveria bom sinal de continuidade e unidade na liderança russa, ou se seria confirmação de que, sim, haveria uma 5ª coluna dentro do Kremlin que, ao mesmo tempo em que impõe ao povo russo políticas neoliberais e pró-ocidente, trabalha contra o presidente Putin. Hoje quero dar uma olhada rápida no que está acontecendo, porque creio que a política exterior russa continua controlada predominantemente pelo que chamo de "Eurasianos Soberanistas", e porque, para detectar as atividades dos "Integracionistas Atlanticistas", é preciso examinar o que está acontecendo dentro da Rússia.
[Pepe Escobar, Tradução da Vila Vudu] Talvez, afinal, nem se trate de condomínios de luxo nas praias norte-coreanas. Tudo sugere que o xis da questão no abraço que o governo Trump oferece a Kim Jong-un tenha tudo a ver com um dos maiores depósitos de terras raras (ing. rare earth elements, REEs) do mundo, a apenas 150km ao norte de Pyongyang que vale, parece, vários bilhões de EUA-dólares.
[Tom Luongo, Tradução da Vila Vudu] Vencer sempre é importante para abusadores-provocadores. Porque, se a fraqueza deles for exposta, não podem continuar com os abusos-provocações.
[Alastair Crooke, Tradução da Vila Vudu] O presidente Trump trouxe à baila a ideia – e chegou a sugerir um convite ao presidente Putin, para que viesse a Washington. Ostensivamente, parece boa ideia: détente entre Rússia e EUA permitiria escoar a pressão geopolítica que cresce na 'retorta' cheia, já estourando nos rebites.
[F. William Engdahl, Tradução da Vila Vudu] Os eventos do mundo em dias recentes são muito mais significativos do que a divisão que todos veem no bloco das nações industrializadas, G7. Se imaginamos o planeta como um campo gigante de força elétrica, as linhas do fluxo estão em processo dramático de reordenação, com o sistema global pós-1945 baseado no dólar já entrado numa caótica fase final. As elites políticas da Europa estão hoje divididas entre a racionalidade e a irracionalidade. Os desenvolvimentos para o oriente contudo acumulam cada vez mais e mais força, e estamos assistindo às fases iniciais do que se pode descrever como uma reversão da polaridade geopolítica dentro da União Europeia, do Ocidente para o Oriente. Os desenvolvimentos mais recentes na Eurásia, incluindo Oriente Médio, Irã e principalmente entre Rússia e China estão ganhando importância – e Washington só oferece guerra, seja guerra comercial, guerra de sanções, guerra de terror ou guerra cinética.
[Tradução do Coletivo Vila Vudu] A renomeação para os mesmos cargos (embora um pouco modificada) do "bloco econômico" do governo Medvedev gerou muitas explicações, umas melhores que outras. Hoje quero examinar uma hipótese específica que se pode resumir nos seguintes termos: Putin decidiu contra o expurgo de um "bloco econômico" (impopular) ativo dentro do governo russo, porque queria apresentar à União Europeia (UE) "caras conhecidas" e parceiros nos quais os políticos da UE pudessem confiar. Nesse momento, ante o comportamento insano de Trump, que acintosamente afasta praticamente todos os líderes europeus, é a hora perfeita para acrescentar um empurrão russo ao "tranco" dos EUA, e ajudar a trazer a UE para mais perto da Rússia. Ao renomear "liberais" russos (eufemismo para designar os russos aderidos a OMC-Banco Mundial-FMI e assemelhados), Putin dá à Rússia ares capazes de atrair, na medida do possível, a UE.
[Massimo Mazzucco, Tradução da Vila Vudu] Conto-lhes uma linda história. Era uma linda manhã em 2014. O presidente russo, Vladimir Putin, acordou de bom humor, olhou pela janela e viu os raios do sol a acariciar as cúpulas do Kremlin. Os pássaros cantavam alegremente. Putin ligou para o secretário e perguntou:
Assista palestra-debate realizada no último sábado (09) por Rafael Dantas, militante do Partido da Causa Operária (PCO), sobre Georgi Plekhanov (1856-1918).
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