O suposto atentado contra candidato fascista, Jair Bolsonaro, de um determinado modo, serviu para desmascarar completamente os moralistas pequeno-burgueses da esquerda nacional e seu compromisso para com a sociedade capitalista liberal. Demonstram que estão na contramão das necessidades políticas da classe operária brasileira no período atual.
[Aram Aharonian e Álvaro Verzi Rangel ] A internacional capitalista existe, mobiliza o movimento “libertário” de extrema direita (em inglês, são chamados de libertarians) e, obviamente, está muito bem financiada: funciona através de um imenso conglomerado de fundações, institutos, ONGs, centros e sociedades unidos entre si por conexões pouco detectáveis, entre as que se destaca a Atlas Economic Research Foundation, ou simplesmente Rede Atlas.
A tentativa de magnicidio ocorrida na Venezuela em 4 de agosto faz parte dos planos para uma intervenção estrangeira, repetidos obstinadamente pelos Estados Unidos e a extrema direita contra este país.
[Janet Queffelec] A ordem de detenção contra Julio Andrés Borges Juyent representa o último capítulo deste dirigente da direita que frontalmente pediu uma intervenção militar e um bloqueio econômico e financeiro contra o povo venezuelano.
Um dos principais responsáveis pela tentativa de assassinato contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro, Juan Carlos Monasterio Vanegas, sargento da reserva da Guarda Nacional Bolivariana (GNB), mencionou a responsabilidade dos dirigentes de Primeiro Justiça (PJ) Julio Borges e Juan Reguesens no atentado.
O apresentador peruano radicado em Miami, nos Estados Unidos, Jaime Bayly, afirmou que sabia do planejamento da tentativa de magnicídio executada contra o presidente da República, Nicolás Maduro, e advertiu que haveria mas ações do gênero.
[Luís Fernandes*] Muitos amigos e amigas simpáticos às ideias de esquerda têm sido sensíveis e tensionados ao discurso da unidade das forças progressistas nas eleições frente à ofensiva reacionária em curso. Não é para menos, pois até então se desenham quatro grandes forças políticas para o pleito eleitoral: a candidatura de Lula, com seus mais de 30% nas intenções de voto e todo injusto arcabouço jurídico e político para inviabilizar a sua candidatura; o “populismo” de extrema direita de Jair Bolsonaro, depois de Lula, o candidato mais conhecido nacionalmente, aparentemente antissistêmico e na prática uma candidatura continuadora do programa econômico e social da agenda golpista; Geraldo Alckmin, como plano A do establishment e também continuador do programa golpista e, por último, mas não menos importante, a tendência a uma grande abstenção nos votos, como uma das consequências do aprofundamento da crise da democracia burguesa no Brasil.
No final da tarde deste sábado (04), um atentado contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro deixou sete funcionários governamentais feridos, durante discurso do chefe de Estado em comício pelo 81º aniversário da Guarda Nacional Bolivariana, em Caracas.
[Carmen Esquivel] Masaya, Managua, Estelí e outras cidades da Nicarágua enfrentam desde meados de abril uma escalada de violência que tem muita similitude com esquemas desestabilizadores direcionados desde o exterior e aplicados já noutros países, como é o caso da Venezuela.
A mais recente pesquisa da Hinterlaces, baseada em 1.580 entrevistas diretas, revelou que a maioria dos venezuelanos mantém uma opinião desfavorável sobre a maneira de agir dos principais dirigentes da direita.
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