[Nazanín Armanian] Uma interessante ficha de leitura de um complexo processo, inserido em processos regionais e globais ainda mais complexos e perigosos.
No início dos anos 1990, na véspera de sua dissolução, a União Soviética tinha 293 milhões de habitantes, e possuía um território de 22.400.000 km, cerca de um sexto das terras emersas de todo o planeta.
O vice-presidente da Venezuela, Tareck El Aissami, informou nesta sexta-feira sobre a criação de um mecanismo de comércio em rublos com a Rússia. Disse a autoridade venezuelana à agência de notícias russa Sputnik.
[F. Michael Maloof*, Tradução de Heitor Ferreira e Silva para o Diário Liberdade] A possível retirada dos EUA do Tratado de Eliminação de Mísseis de Curto e Médio Alcance (INF em inglês) se encaixa na narrativa neocon de opor-se a tudo que esteja associado a Rússia, tendo em vista que eles nunca se livraram da mentalidade da Guerra Fria e há muito tempo se opõem aos pactos de controle de armas.
[Manlio Dinucci (17/09/2018), Tradução do Coletivo Vila Vudu] A Letônia está atualmente construindo uma cerca de arame e aço, de 90 km de comprimento e 2,5 m de altura, ao longo da fronteira com a Rússia. Estará concluída antes do fim do ano, e em 2019 será prolongada por mais de 190 km da fronteira, com custo previsto de 17 milhões de euros.
[Elijah J. Magnier, Tradução da Vila Vudu] Muito ceticismo cerca o destino da cidade de Idlib depois do acordo firmado entre os dois presidentes, Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdogan, que levou à suspensão da operação militar longamente esperada contra os jihadistas e seus aliados. Só uns poucos detalhes do acordo foram revelados, mas o suficiente para lançar dúvidas sobre se é plenamente válido e sustentável. Mesmo assim, há otimismo generalizado no lado russo, iraniano e turco – e os jihadistas em Idlib e arredores já não veem uma confrontação como inevitável. A diferença chave agora, depois do acordo Putin-Erdogan, é que a Turquia não mais estará presente para defender jihadistas, nem Erdogan agitará o caldeirão europeu, com ameaças de um “êxodo de milhões” (para o velho continente), alavanca para impedir a batalha de Idlib.
[Andrei Martyanov, Tradução da Vila Vudu] Já (re)começou. A Rússia deve atacar Israel, não “obliterar[1] Israel”, Putin é “mole”, o mundo está por um fio, sionistas controlam o Kremlin, a Rússia mostrou a outra face. E por aí vai e vai e vai. O coro dos nobres guerreiros contra o demônio sionista é mais e mais estridente a cada dia.
[Raúl Antonio Capote] «A Guerra Fria voltou», alertou recentemente o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, em um contexto internacional em que rufam os velhos tambores de guerra, adornados com outros rostos e métodos
[Elijah J. Magnier, Tradução da Vila Vudu] O Sistema de defesa síria derrubou, por engano, um avião de vigilância Ilyushin IL-20M 90924 russo, na Síria com 15 homens a bordo, na noite de 2ª-feira, um dia depois de um F-16 de Israel ter destruído um avião militar de carga do Irã na pista do aeroporto de Damasco, matando o copiloto. Ao mesmo tempo em que o avião russo era derrubado, quatro F-16 de Israel atacaram alvos militares sírios e iranianos ao norte da cidade de Latakia. O sistema sírio de defesa respondeu aos mísseis de ataque e atingiu o avião russo que se preparava para pousar, sobre o aeroporto militar de Hamymeen. Aconteceu apenas quarto horas depois de os presidentes Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdogan assinarem compromisso para interromper a batalha de Idlib e diluir o risco de acampamentos e aeroportos militares sírios serem destruídos.
[14/9/2018, Elijah J. Magnier, Tradução da Vila Vudu] A Turquia está deslocando mais reforços, soldados, unidades de combate e tranques para Idlib, no norte da Síria e em torno da cidade, para um específico objetivo: interromper o ataque à cidade pelas forças sírias e aliados apoiados pela Rússia. Ancara está, isso sim, aproveitando-se de a Rússia ter desacelerado a própria estratégia para libertar a cidade dos jihadistas (incluindo al-Qaeda), dada a ameaça de os EUA bombardearem o Exército Sírio e forças que defendem o governo, sob o pretexto de que estariam "usando armas químicas". A tal "arma química" já se tornou parte da batalha por Idlib, usada como ferramenta para fazer guerra à Síria, precisamente quando a guerra chega ao fim.
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