[André Levy] Nos EUA a classe dominante nunca tolerou sindicatos independentes, e muito menos tolerou a organização e a luta dos trabalhadores.
Após a condução de um julgamento farsesco, cujo último episódio foi a confirmação pelo colegiado do Supremo Tribunal Federal da possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, negando a possibilidade de habeas corpus no caso de Lula, o juiz Sérgio Moro expediu um mandado de prisão contra o ex-presidente, exigindo que ele se apresente voluntariamente para a Polícia Federal de Curitiba até a tarde de hoje. Não precisamos nos alongar com a exposição das inúmeras arbitrariedades cometidas durante todo o processo do caso de Lula. Em mais de uma ocasião, a União Reconstrução Comunista denunciou o caráter desta investigação e julgamento como instrumentos para a consolidação do Golpe de Estado, tendo na Polícia Federal, Ministério Público, e em figuras chave do poder Judiciário, como o próprio juiz Sérgio Moro, agentes vulgares dos interesses imperialistas e de seus aliados locais em nosso país.
[Daniel Vaz de Carvalho] Quando Marx escreveu A luta de classes em França configurava uma forma diferente de análise dos acontecimentos históricos, o materialismo histórico, não determinada por "personalidades" e "heróis", mas pelas relações de produção e pela luta de classes, isto sem que o papel de dirigentes e protagonistas deixasse de ser significativo.
Conferência de Virgínia Fontes, na Aula magna do IELA, em 24 de abril de 2017.
Na semana passada, o filósofo marxista italiano Domenico Losurdo esteve no Brasil para o lançamento de seu novo livro, Guerra e Revolução, publicado pela Boitempo Editorial, sobre o centenário da Grande Revolução Socialista de Outubro. Na oportunidade, Losurdo concedeu ao NOVACULTURA.info uma entrevista na qual discutimos temas candentes tais como a centralidade da questão colonial, a opressão da mulher como uma das formas de luta de classes, a reintrodução da Doutrina Monroe na América Latina, etc.
A crise que se abateu sobre o regime carcerário brasileiro não é de agora. Ela vem de longe! Marx e Engels trataram da criminalidade em seus estudos.
[Rafael Silva; Laboratório Filosófico] “Não pense em crise. Trabalhe!”, diz a classe dominante golpista aos brasileiros. O que querem que engulamos a seco, contudo, é uma dura verdade: o sacrifício que estão (re)impondo ao povo não tem nada a ver com crise mesmo, como se se tratasse de uma dificuldade presente a ser superada. Querem apenas a radicalização da velha realidade sacrificial na qual a classe dominada trabalha única e exclusivamente para enriquecer e privilegiar ainda mais os já muito ricos e privilegiados. A novidade está em que hoje surfa sobre as cinzas da utopia de “igualdade social” que certas ideologias de esquerda tentaram tornar reais.
[Fernando Bossi Rojas, Tradução do Diário Liberdade] Começando pelo próprio Marx e chegando até o momento atual, observamos que muitos intelectuais e pensadores de esquerda em geral vêm sustentando que a crise terminal do sistema capitalista é um fato demonstrado. A cada crise cíclica do capitalismo aparece a sentença inapelável de que o sistema está caindo. Incluindo, obviamente, a crise de 2008.
A luta de classes desde abaixo tem tomado diferentes formas e direções, com maior ou menor intensidade, entre países e no interior dos países em diferentes períodos de tempo.
Por Edmilson Costa*
Os mais de 144 milhões de eleitores foram às urnas nos dois turnos no Brasil para eleger prefeitos e vereadores de 5.568 municípios. País de dimensões continentais, com 8,5 milhões de K2 e mais de 200 milhões de habitantes, com enorme diversidade em termos econômicos, sociais e regionais, as eleições municipais representam um momento importante da luta política no País e um termômetro para se avaliar o estado de ânimo da população em relação à política tradicional, muito embora essas eleições, por suas especificidades locais e pela conjuntura de crise, não tenham refletido exatamente a realidade da luta de classes no País. Isso porque essas eleições ocorreram logo após as olimpíadas, ao processo de impeachment da presidenta Dilma Roussef, às denúncias seletivas da Operação Lava a Jato, à avassaladora campanha midiática de demonização do PT e de seus dirigentes, além da assimetria econômica e midiática entre as candidaturas.
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