A proposta foi apresentada aos líderes jihadistas que ainda combatem na Síria pela Ministra dos Negócios Estrangeiros da UE, Federica Mogherini (na foto). A proposta foi apresentada como mais vantajosa do que auxiliar ou criar condições para os refugiados que vêm para a Europa a fugir desta guerra. Depois de esbanjar 6€ mil milhões a financiar a Turquia, para impedirem os refugiados de chegar à Europa, a segunda ideia "brilhante" é dar dinheiro à ditadura de Assad e aos jihadistas para estes formarem o seu Califado...
Esta proposta surge na altura em que as forças jihadistas estão a sofrer pesadas derrotas e nem a ajuda do exército Turco no norte está a produzir resultados. Em Aleppo os jihadistas controlam apenas 1/3 do território que ocupavam até à pouco e a sua derrota parece iminente. A ofensiva Turca contra AlBab parece ter parado desde 24/11, ao mesmo tempo que o Exército Sírio e as SDF (Forças Democráticas Sírias) continuam a avançar contra o Estado Islâmico. No entanto o exército Turco e os seus aliados jihadistas estão agora focados em atacar Manbij, que foi libertada pelas #SDF, sem sucesso.
A UE mostra mais uma vez que o seu interesse em salvaguardar direitos humanos é só algo que serve para fazer discursos bonitos, quando uma determinada agenda assim o determina. Para a UE dos "liberais democráticos" é preferível apoiar ditaduras e fanáticos religiosos, do que auxiliar pessoas que fogem de uma guerra terrível. A UE também prefere enviar milhares de milhões para financiar regimes ditatoriais, ao mesmo tempo que espreme a população com medidas de austeridade sem fim, para aumentar os lucros de instituições financeiras.