Cerca de 5. 000 jiadistas chegaram, de maneira coordenada, ao mesmo tempo de Rakka e Mosul para fazer um ataque em pinça ao milhar de soldados sírios que defendia a cidade. O Exército Árabe Sírio apenas teve o tempo suficiente para evacuar os civis e destruir o seu arsenal antes de recuar.
Os Estados Unidos tinham levado o Daesh (E.I.) a invadir a parte sunita do Iraque, em Junho de 2014, afim de cortar as comunicações terrestres entre Teerão e Damasco, a última etapa da «Rota da Seda». Uma vez capturada Mossul (Iraque), o Daesh estendeu-se para Palmira (Síria), em Maio de 2015. As suas tropas tinham então cruzado a fronteira sob o olhar das forças norte-americanas que não intervieram e nem sequer deram o alerta. Depois disso, a cidade havia sido libertada em Março de 2016.
Para que o Daesh (EI) pudesse ocupar novamente Palmira, as forças norte-americanas abriram, ao mesmo tempo, uma rota através do deserto sírio a partir de Mossul —que elas são supostas de estar a cercar—, e pararam os seus bombardeamentos da província de Rakka.
Concentrado em Alepo, o Exército Árabe Sírio não teve tempo de enviar reforços para Palmira, que, assim, rapidamente caiu face à força dos atacantes, cinco vezes superior em número.