Depois do golpe em Kiev de 2014 orientado pelo governo Obama, para substituir governo democrático por uma ditadura fascista, Harvard foi rápida a manifestar preocupação por uma inexistente "agressão russa". Professores daquela universidade 'exigiram' intervenção militar.
Nem uma palavra de crítica ou resistência contra a tomada do poder por golpistas sustentados pelos EUA. Nem uma palavra de indignação contra o mais ensandecido e violento golpe em território europeu desde 1922, quando Mussolini marchou sobre Roma.
Nenhuma tentativa, que fosse, de explicar um complô orquestrado em Washington. Silêncio total em torno daquela gravíssima crise no coração da Europa, que ainda não foi debelada até hoje. Trump herdou a confusão criada por Obama, e até agora não conseguiu dizer com clareza qual sua posição sobre a Ucrânia.
Agora, Harvard volta à cena. A Biblioteca da Universidade de Harvard acaba de publicar um guia de censura e para censores – seu Index Librorum Prohibitorum – no qual a Biblioteca de Harvard lista sites e blogs que os fiéis harvardianos ficam proibidos de ler ou visitar (e quanto a citar, nem se fala!), porque aquelas páginas foram declaradas antros de distribuição de "notícias fake, desinformação e propaganda".
O Index da Universidade de Harvard recomenda que, contra a informação veiculada por aquelas páginas tabu, os leitores e internautas usem FactCheck.org, Politifact, Snopes.com, Washington Post Fact Checker. (É 'instrução' equivalente a mandar todo mundo (a) não acreditar no que dizem as páginas agora censuradas e (b) acreditar cegamente no que diga o Jornal Nacional da Globo-BR & o 'prof.' Villa).
A Biblioteca de Harvard acaba de censurar fontes altamente confiáveis de informação bem construída e análises esclarecedoras.
A Universidade de Harvard avaliza conteúdo distorcido, que o Estado Profundo tecomenda. A Universidade Harvard desertou da luta pela liberdade de manifestação, liberdade de imprensa e liberdade acadêmica.
Tudo que a Universidade de Harvard neo-Inquisição está recomendando deve ser ignorado. A regra ainda é o bom e velho senso comum: se interessa à mídia-empresa, não interessa à democracia. Fuja dos canalhas 'midiáticos': são pagos para mentir, quando não mentem por profundo pessoal desejo de mentir – e nesse caso pode haver jornalistas que mentem e enganam gratuitamente, por convicção fascistizante.
A Universidade de Harvard publicou uma lista de centenas de páginas declaradas "enviesadas", "conspirativas", "não confiáveis", "falsificadas" e outros rótulos infalivelmente distorcidos.
As páginas que conheço daquela lista sei que são fontes confiáveis de boa informação – e fazem frontal oposição à mídia-empresa canalha paga pelos interessados para mentir a favor deles mesmos.
Listo algumas das páginas censuradas – com os respectivos links, para resistir contra a censura. Não deixem de visitá-las, acompanhá-las e ajudar a divulgá-las, sobretudo agora que enfrentam ataque doentio da Universidade de Harvard: