O exército sírio destacou que suas instalações perto de Palmira teriam sido alvo dos aviões israelenses. O major-general do exército sírio Muhammad Abbas detalhou a situação:
"Hoje de manhã, às 2h40 [hora local. 21h40, horário de Brasília], de acordo com uma fonte militar, a aviação israelense invadiu o espaço aéreo sírio na região de al Barij e se dirigiu para leste, em direção a Palmira, para destruir instalações militares sírias. Afirmo com segurança que os mísseis do adversário não causaram nenhum dano em nosso território, eles não atingiram os alvos. Segundo a defesa antiaérea, um avião israelense foi abatido, outro foi atingido. Os restantes regressaram. O avião derrubado caiu na zona ocupada. Acredito que a Força Aérea israelense deve estar chocada pela reação operacional, eficaz e precisa do exército sírio em defesa de seu espaço aéreo. Nossos meios de defesa antiaérea podem detectar a aproximação do inimigo até no céu da Jordânia e pode atingir o alvo em qualquer lugar sobre a Síria."
Além disso, o chefe do serviço de imprensa do exército sírio, coronel Samir Suleiman, disse à Sputnik que quatro caças israelenses F-16 entraram no espaço aéreo sírio vindos do lado do Líbano, perto da cidade de Al-Nebek na região de al Barij.
Segundo o coronel, a Força Aérea síria reagiu à invasão e o caça israelense foi derrubado perto da fronteira jordana.
Samir Suleiman frisou que as ações da Síria em caso de ataques israelenses só poderão ser decididas pelo comando militar sírio.