O comitê de mídia da greve, denominado "greve da liberdade e dignidade", disse que vários dos detentos famintos já perderam 10 quilogramas de seu peso, segundo informou a agência de notícias palestina Ma’an em 30 de abril.
Grevistas na prisão israelense de Ofer estão sofrendo de pressão arterial baixa, dores de cabeça severas, problemas de estômago e articulações, acrescentou o relatório.
A agência notou ainda que as autoridades israelenses não permitem que os prisioneiros palestinos bebam água fria e em vez disso os obrigam a beber água quente. No domingo, as igrejas palestinas tocaram os sinos em solidariedade com os grevistas de fome.
A greve em massa, planejada há muito tempo, começou inicialmente com 1.500 prisioneiros, mas agora cerca de 2.000 pessoas estão recusando comida para denunciar o tratamento desumano dado aos palestinos presos em cadeias israelenses.
Segundo dados fornecidos pelo grupo de direitos dos prisioneiros palestinos Addameer em janeiro, 6.500 palestinos estão presos em cadeias israelenses, 536 deles arbitrariamente.
Os prisioneiros palestinos têm continuamente recorrido a greves de fome, abertas na tentativa de expressar sua indignação com a chamada detenção administrativa, que é uma forma de prisão sem julgamento ou acusação que permite a Israel prender os palestinos por até seis meses.
Detentos palestinos queixaram-se de terem sido vítimas de agressões e torturas em prisões israelenses.
Fonte: Pars Today