A China, para a Alemanha, França, Reino Unido, Espanha e Polônia, já e vista como líder global. Na América Latina, os norte-americanos ainda estão acima da China nesse ponto, mas Pequim aumentou seu poder de influência em relação a Washington. No mundo, de forma geral, os estadunidenses estão no topo mas estão perdendo terreno cada vez mais.
Nas pesquisas de 2014 a 2016, a diferença de percepção dos EUA para a China era de 14 pontos. No entanto, em 2017 ela caiu para dois pontos. Essa mudança também se deve à falta de credibilidade dos EUA após a posse de Donald Trump, que tem uma política protecionista (que inclusive tem proibido a entrada de alguns países árabes nos EUA) e se recusa a assinar tratados ambientais os quais a maioria dos países concordaram. Em resumo, a atitude de Trump é de alguém que pensa só nos Estados Unidos e não leva em consideração os arranjos globais.
A melhora da China, por sua vez, se deve aos bilionários investimentos em infraestrutura que Xi Jinping está fazendo no exterior justamente com a intenção de ser visto como um país forte e de extrema relevância nacional e internacionalmente. Nas eleições chinesas desse ano, Xi (que faz parte do Partido Comunista Chinês), tende a renovar seu mandato.
Um problema na avaliação da China e dos EUA é que ambos tem baixa credibilidade internacional para resolver assuntos globais. Enquanto 74% dos participantes da pesquisa não confiam nas decisões de Trump, 53% não gostam das resoluções de Jinping nesse assunto.
Na pesquisa, Angela Merkel foi a melhor avaliada e Vladmir Putin foi mal avaliado.