O relatório ainda mostra outros dados alarmantes. 39% dos jovens trabalhadores, daqueles países considerados “emergentes” ou “em desenvolvimento” recebem menos de U$ 3,10 por dia, fazendo parte da faixa de pobreza da população global.
Sobre desemprego juvenil no mundo também, a quantidade total alcança 71 milhões de pessoas. Na América Latina e o Caribe o índice sobre para 19,6%, e no Estados árabes e no norte da África os números
Entre os que estão empregados, os índices de informalidade são extremamente altos, alcançando no mundo 76,7%. Nos países categorizados como “em desenvolvimento”, esse percentual chega a inacreditáveis 96,8%, atingindo praticamente a totalidade dos jovens.
No Brasil, com a aprovação da reforma trabalhista esses índices irão piorar. Os jovens que já tinham dificuldade de encontrar emprego, agora poderão ser contratados através do trabalho intermitente, recebendo somente as horas trabalhadas. Serão obrigados a vender sua força de trabalho a vários patrões durante a semana para sobreviver ao fim do mês, sem ao menos poder contar com direitos básicos com 13º salários, férias, licença gestante, entre outros.
Esse é o futuro que o capitalismo oferece à juventude do mundo.