Preocupadas com os direitos das crianças e umha eventual deriva fundamentalista, as autoridades da província de Gansu aumentárom o controlo sobre a chamada “educaçom religiosa” no seio da minoria étnica Hui.
O avanço da propaganda e ideologia religiosa é fomentada nessa província do noroeste chinês com financiamento saudita e turco, segundo diferentes fontes, que atribuem à “cunha” religiosa um potencial desestabilizador na China.
Os sectores intelectuais mais avançados da sociedade chinesa parabenizárom a iniciativa das autoridades da província, visto o aumento da influência islámica e os riscos de misturar a religiom com a educaçom.
A regiom ocidental de Xinjiang, vizinha da de Gansu, é especialmente conflituosa nesse sentido. Novos controlos públicos estám a ser estabelecidos para evitar a imposiçom de ideias religiosas às crianças em eventos educativos ordinários ou extraordinários, como nas etapas de férias. De facto, nessa área existe violência provocada por grupos extremistas religiosos, registando-se atentados por parte de organizaçons islámicas da minoria Uygur.
A China respeita a prática religiosa, mas defende um ensino científico e laico, que agora estaria ameaçado pola pressom religiosa em determinadas regions do imenso país asiático. Outros indícios estariam na presença religiosa nas redes sociais, nomeadamente Weibo, equivalente chinês do Twitter.
Desde o passado mês de outubro, novas regulaçons estatais obrigam a afastar as práticas de doutrinamento religioso no ensino.
Com informaçons do South China Morning Post.