Os palestrantes discutiram como avançar e consolidar o Eixo da Resistência ante a ocupação por Israel das terras palestinas.
Um dos temas chave é a recente medida do presidente estadunidense, Donald Trump, de oficializar Jerusalém ou Al Quds capital do regime de Tel Aviv.
Nessa cidade santa para cristãos, muçulmanos e judeus encontra-se Al-Absa, que faz parte do complexo religioso da Explanada das Mesquitas, onde dentro e em seus arredores seguidores dessas três denominações religiosas oram ou realizam preces.
A decisão de Trump expressa uma total violação aos direitos do povo palestino de estabelecer em Jerusalém a futura capital de um Estado soberano.
No entanto, o magnata republicano reavivou as energias dos palestinos e do mundo contra a ocupação israelense.
Durante a conferência, os participantes enfatizaram que a Resistência é a chave para a libertação da Palestina e os debates se concentraram em estudar estratégias de ruptura do regime sionista mediante outra Intifada (rebelião) palestina.
Os conferencistas denunciaram os planos de britânicos e estadunidenses para o Oriente Médio, com o fim de apoderar-se de seus recursos naturais e o apoio de Washington aos crimes israelenses.
Desde 1948 até hoje, precisa o documento final da reunião, Estados Unidos entregou 200 bilhões de dólares a Israel, ao qual respalda com enormes campanhas pró-israelenses, apesar do crescimento dos movimentos anti-sionistas em todo mundo.