Um rapper de Maiorca que cantou umha cançom crítica com o chefe do Estado espanhol terá que entrar em prisom após ser condenado por "apoio ao terrorismo, calúnias e injúrias à coroa". Três anos e seis meses é a pena para o jovem artista de 23 anos que realiza e canta cançons de conteúdo social, críticas com o regime monárquico e capitalista espanhol.
A liberdade de expressom tivo menos peso que a estratégia repressiva que o Estado espanhol protagoniza de maneira crescente contra todo o tipo de coletivo crítico de esquerda. Curiosamente, isso acontece em simultáneo com o aumento da atividade violenta de grupos de extrema-direita que contam com cobertura extra-oficial do regime.
Vários artistas críticos fôrom já condenados ou estám à espera de sentenças que poderiam mandar mais algum ao cárcere, como o rapper catalám Pablo Hasel.
No mesmo dia em que tínhamos conhecimento da barbárie judicial contra o ativismo social ligado à música rap, umha dirigente da esquerda independentista catalá, a ex-deputada Anna Gabriel, confirmou em Genebra a sua negativa a se submeter ao julgamento das autoridades judiciais espanholas, cuja evidente perseguiçom contra o independentismo catalám levou já vários dirigentes a prisom nos últimos meses, incluindo o vice-presidente da Generalitat, Oriol Junqueras. Anna Gabriel nom é a primeira exilada catalá recente, pois o presidente Puigdemont leva vários meses acolhido na Bélgica, perseguido polo Estado espanhol.
Anna Gabriel, dirigente da CUP, explicou a meios europeus a falta de garantias de um julgamento justo em território espanhol, vistas a evidências da aberta perseguiçom política com que o regime reacionário herdeiro do franquismo tenta liquidar a hegemonia social independentista na Catalunha.