"Os primeiros acordos serão [feitos em moeda nacional] no começo do próximo ano. Temos um contrato com o Banco de Desenvolvimento da China para um grande fundo em yuans chineses no valor de US$ 10 bilhões [R$ 41 bilhões]", informou Dmitriev.
As participações comerciais usando o dólar norte-americano nas transações estão sendo reduzidas por ambos os países. A Rússia e a China esperam realizar trocas financeiras no valor de US$ 100 bilhões (R$ 415 bilhões) somente neste ano, com perspectivas de alcançar US$ 200 bilhões (R$ 830 bilhões) a médio prazo.
"Recentemente, lançamos um fundo regional em yuans em parceria com a província de Heilongjiang. Que já começou a examinar os projetos e esperamos o primeiro investimento em breve", adicionou o diretor-geral.
A China, a maior parceira de transações da Rússia, foi responsável por 15% do comércio externo russo no ano passado. As negociações bilaterais aumentaram em 31,5% em 2017, alcançando o valor de US$ 87 bilhões (R$ 361 bilhões).
De acordo com o Banco Central da Rússia, as empresas chinesas e russas estão dispostas a pagar em rublos e renminbi (moeda oficial chinesa). No ano passado, 9% dos pagamentos por suprimentos provenientes da Rússia para a China foram feitos em rublos.
Pequim é a maior compradora de petróleo do mundo, sendo Moscou sua primeira fornecedora. Outros países disseram que estão prontos para começarem a usar o yuan nos pagamentos envolvendo transações petrolíferas, ao invés de utilizar o tradicional dólar americano.