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Segunda, 12 Novembro 2018 09:55 Última modificação em Sábado, 17 Novembro 2018 21:40

Donetsk denuncia sabotagem de eleições por parte de Kiev

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País: Ucrânia / Institucional / Fonte: Prensa Latina

As autoridades da autoproclamada república de Donetsk denunciaram hoje a sabotagem por Kiev de seu sistema de comunicação por móvel, no meio da celebração nessa região de eleições dos conselhos populares.

O sistema de fibra óptica foi danificado e afetou aos servidores da rede móvel Fenix, sobretudo, nas localidades de Torez e Snezhin, enquanto a companhia Vodafone também apresentou problemas em seu funcionamento, indicou o governo rebelde.

A ação produz-se no meio da celebração das eleições para definir os máximos dirigentes de Donetsk e a também autoproclamada república de Lugansk. Ambas fazem parte da região hulheira de Donbass.

Em Donetsk, o presidente interino Denis Pushilin, do movimento República de Donetsk, apresenta-se junto a outros quatro candidatos. O outro partido que participa na contenda eleitoral é o Donbass Livre.

Ademais, os habitantes de Donetsk elegem esta jornada aos 100 deputados do Conselho Popular dessa república rebelde, que junto a Lugansk, celebrou em maio de 2014 um referendo de independência, onde a maioria dos povoadores apoiou essa opção.

Em Lugansk, apresenta-se o presidente interino Leonid Pasechnik, do partido Paz para Luganshine, junto a outros três aspirantes, enquanto elegem-se 50 deputados do parlamento regional.

Para ambas repúblicas, a eleição dos candidatos é por maioria simples e não existe um mínimo obrigatório de assistência, ainda que nos dois casos, os máximos dirigentes das repúblicas insurgidas chamaram a assistir em massa às urnas.

A União Europeia, Ucrânia e Estados Unidos consideram ilegais essas eleições, enquanto Rússia aclara que para nada violam o estabelecido nos acordos de Minsk, dirigidos a procurar uma saída pacífica ao conflito no Donbass.

Em abril de 2014, dois meses após um golpe de estado, com apoio de paramilitares neofascistas, Kiev lançou uma operação de castigo contra a população insurgida de Donbass, com saldo a mais de 10 mil mortos, segundo a ONU.

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